Escola Feminista DE EDUCAÇÃO POPULAR das Mulheres da Amazônia
O que é a Escola Feminista das Mulheres da Amazônia
Há muito, desde a Eco 92 e a Marcha Mundial das Mulheres (Beijing/95), que as mulheres da Amazônia, incidem de forma organizadas e articuladas por meio de suas lutas, resistências e bem viver, junto a sociedade brasileira, reivindicando seu lugar na história regional e nacional. As mulheres buscam assumir o seu protagonismo, descolonizando e desconstruindo conceitos e padrões de desenvolvimento, que ainda ferem com a dignidade humana, sobretudo, na região amazônica, onde as riquezas ambientais, os costumes e culturas dos povos, sofrem permanentemente, com ações de violações de direitos e a precarização do modo de vida, do cuidado, da renda e do trabalho, mantido pela prática depredatória do capital.
Desde então, continuamos trilhando pelo caminho da construção coletiva do saber, pela incidência nas políticas públicas, aprimorando estratégias que alcance nossos projetos de vida. Daí nasceu a proposta da Escola Feminista de Educação Popular das mulheres da Amazônia, com objetivo de ser um espaço transformador de realidades, articulador de sonhos e integrador dos saberes que residem na ancestralidade da floresta e na força das águas que banham nossos corpos-territórios.
A Escola Feminista de Educação Popular das Mulheres da Amazônia é o caminho por onde as mulheres transportam seus sonhos, saberes e conhecimentos ancestrais.
A Escola Feminista representa a ponte entre nossas amazonialidades, contidas em nossos territórios e a produção coletiva de conhecimento na reprodução dos saberes.
A escola de formação Feminista no mundo digital, tornou-se uma via de mão dupla no contexto da expansão e difusão dos conhecimentos, valorizando e salvagardando os saberes da terra gerado no útero da floresta.
A escola fortalece nosso fazer político no cotidiano das lutas. Permite a conexão da vida no mundo, abriga nossa identidade na diversidade cósmica do planeta e permite, no processo de transferência de tecnologia social e de saberes, gerar correspondência entre o espaço e o tempo no mundo real das nossas vivências. Sobretudo, inaugura um novo e singular processo pedagógico de aprendizagem, onde os saberes se conectam com a diversidade cultural e histórica, e o que o conhecimento poderá gerar no universo contemporâneo da história na sociedade.
A Escola Feminista seguiu um percurso desafiador, como qualquer outra iniciativa no processo de educar, mas tem sido por ela que as mulheres ainda se encontram para aprimorar o seu “fazer político.”
NOSSAS AÇÕES
Advocacy em Gênero, Raça e Etnia
Parteiras tradicionais da floresta de Marechal Thaumaturgo
Programa Fala, Mana!
Qualificação em Projetos fase I e fase II
Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia
O QUE AS MULHERES AMAZÔNIDAS FALAM DA ESCOLA FEMINISTA DE EDUCAÇÃO POPULAR
Socorro Prado
Coordenadora da Articulação de Mulheres do Amazonas- AMA/MAMA
A Escola Feminista de Educação Popular de Mulheres da Amazônia é um sonho e um desafio que vem se realizando pelas mulheres que sonham juntas e que vivem nos nove estados da Amazônia brasileira para que consigamos êxito e conquistas em nossas lutas cotidianas.
Com a Escola potencializamos nossas articulações e protagonismo umas com as outras nos diversos estados. A Escola se propõe dar visibilidade às realidades vividas pelas mulheres do campo, da floresta, e das águas. As mulheres que vivem na Amazônia tem muitas dificuldades para acessar políticas públicas e direitos já garantidos na Constituição e através da Escola nossa incidência política está mais qualificada.
Xiu Shanenawa
Presidenta da SITOAKORE
A escola feminista foi criada por uma necessidade de informação, de políticas públicas voltada para nós mulheres da Amazônia. Na construção de uma sociedade mais justa. A escola oferece também vários cursos para nós mulheres, lideranças indígenas com temas sobre o feminismo, educação popular, direitos da mulher, saúde da mulher, possui também as ferramentas e práticas para o empoderamento feminino.
Benedita Nascimento
Educadora e ativista social
A escola fortalece nosso fazer político no cotidiano das lutas. Permite a conexão da vida no mundo, abriga nossa identidade na diversidade cósmica do planeta e permite, no processo de transferência de tecnologia social e de saberes, gerar correspondência entre o espaço e o tempo no mundo real das nossas vivências. Sobretudo, inaugura um novo e singular processo pedagógico de aprendizagem, onde os saberes se conectam com a diversidade cultural e histórica e que o conhecimento pode gerar no universo contemporâneo da história da humanidade na sociedade.
Concita Maia
Presidenta do IMA
A escola é muito importante para nós porque ela fortalece o laço entre as mulheres da Amazônia
TRAJETÓRIA DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO POPULAR FEMINISTA DAS MULHERES DA AMAZÔNIA
Curso Online em Advocacy em Gênero, Raça e Etnia
Foi por meio do Programa de Educação Popular para Mulheres na Amazônia, executado pelo Instituto Mulheres da Floresta (IMA) que a escola iniciou seus primeiros passos, com o Projeto de Qualificação em Advocacy em Gênero, raça, etnia e interseccionalidades na Gestão das Políticas Públicas na Amazônia. O Programa foi realizado em quatro etapas de formação, com a inclusão de 6(seis) estados da Região Amazônica, inserindo 10 mulheres por Estado, num total de mais de 60 participantes.
No ano de 2021, o IMA, em parceria com a Universidade de Londres / UCL através do Projeto de Pesquisa, Gender Responsive Resilience and Intersectionality in Policy and Practice/GRRIPP e Centro de Investigación de La Aarquitectura y la Ciudad/ CIAC da Pontifícia Universidade Católica do Peru/PUCP, que abriga o referido projeto de pesquisa na América Latina, realizou Cooperação Técnica tendo como objetivo fortalecer a luta das mulheres, em toda sua pluralidade e diversidade étnica racial em defesa dos seus corpos e territórios pelo fim da violência praticada contra mulheres e meninas na região, estabelecendo um processo de formação em Advocacy em Gênero, Raça e Etnia para gestão das Políticas Públicas na Amazônia, visando qualificar a incidência política dos grupos de mulheres e dos coletivos feministas na gestão das Políticas Públicas nos territórios e comunidades Amazônicas. O projeto contou ainda com mais de 50 parceiros institucionais dos estados da Amazônia Legal Brasileira.
Durante esse processo de qualificação, as mulheres amazônidas atualizaram a Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia, construída em 1998. A Agenda 21/2030, traz proposições e estratégias para fortalecer as políticas públicas a partir das perspectivas dos objetivos de desenvolvimento sustentável ODS e das políticas de gênero no contexto amazônico.
A construção da Agenda contou com a participação de feministas de 6 estados da Amazônia Legal Brasileira na elaboração de propostas que possibilitem a defesa de nossos corpos territórios, das nossas florestas, das nossas águas, de nossas identidades. Nossas pautas convergem para a garantia dos objetivos do desenvolvimento sustentável, ampliação dos direitos humanos, e autonomia econômica das amazônidas, com base na bioeconomia.
Associação das Parteiras Tradicionais da Floresta de Marechal Thaumaturgo - Maria Esperança
O IMA desenvolve desde 1996 um trabalho de valorização e visibilidade das parteiras tradicionais da floresta, prática secular, passada de geração em geração. Em Setembro de 2021 foi realizado um grande encontro com as parteiras, com a realização da assembleia para o fortalecimento organizatório da associação e eleição da nova diretoria, como também a realização do planejamento das ações, com rodas de conversas e trocas de experiências e saberes da floresta. Em maio de 2022 foi realizado um novo encontro com as parteiras, que trazem consigo as experiências vivas da floresta, e os conhecimentos ancestrais das “plantas que curam”. Foi realizada ainda uma formação junto às funções administrativas, financeiras e de comunicação da Associação, buscando dar maior autonomia organizacional para as parteiras da floresta.
O IMA agrega nessa imersão, a formação e potencialização dos saberes dessas mulheres num encontro que transcende os objetivos palpáveis e é instrumento de resgate e fortalecimento para a cultura das tradições da floresta.
Em cada etapa dos encontros o IMA contou com as parteiras e apoio de parceiros/financiadores, sendo eles: Fundação Elias Mansour, Fundo das Populações das Nações Unidas/ UNFPA e Universidade de Londres/UCL.
Atualmente, atraves da Escola Feminista de Educação Popular, desenvolve atividades em formato de oficinas, junto às Parteiras Tradicicionais, com os temas: “Planejando sonhos, Salvaguardando Saberes” e “Cosmovisão: a Relação das Parteiras Tradicicionais da Floresta”.
Programa Fala, Mana!
o Programa Fala, Mana! é uma atividade consolidada, em formato de live, que está na sua 22ª edição e é transmitido no nosso canal do Youtube com vários temas relacionados ao meio-ambiente como gestão de territórios, justiça climática, racismo ambiental, alternativa na utilização do solo, combate às queimadas, empoderamento das mulheres, visibilidade de ações e dos sagrados femininos. Sempre buscando ecoar as vozes e os saberes das mulheres amazônidas.
Temas abordados no Programa:
1 Nasce o Projeto Fala, Mana!
2 Vidas e Vozes paraense
3 As vozes do Amapá
4 Live das Pretas
5 Levante Feminista na Amazônia
6 Setembro Amarelo – Saúde Mental
7 Mulheridades Trans: Identidade, História e Resistência
8 Especial Levante Feminista
9 Edição Especial – Lançamento do E-Book do Projeto: Advocacy em Gênero, Raça e Etnia para Gestão de Políticas Públicas na Amazônia
10 Mulheres da Amazônia | Cada Semente, uma Floresta -Pertencimento, Territorialidade e Meio Ambiente
11 Acampamento Terra Livre | Demarcar Território e Aldear a Política
12 Parteiras Tradicionais da Floresta: Sagrado Feminino
13 Amazônia: Pertencimento, Territorialidade e Meio Ambiente
14 Mulheres Indígenas e Território: da Ameaça ao Feminicídio
15 Fala, Mana! Das Pretas – Edição Especial
16 Violência Contra à Mulher e Feminicídio
17 Educação, cultura, mídias igualitárias e democráticas, inclusivas para a igualdade e diversidade
18 O Amor TRANSforma
19 POLÍTICA, substantivo feminino – Desconstruindo o patriarcado!
20 Fala, Mana! Especial | 20ª Edição | Narrativa Feminina: A História do Indigenismo no Acre
21 Fala, Mana! Edição Especial 2 anos | Rede Multicultural dos Territórios Vivos
Qualificação em Projetos Fase I
Em maio de 2022 o IMA em parceria com a Universidade de Londres – UCL através projeto Gender Responsive Resilience and Intersectionality in Policy and Practice/GRRIPP realizou o curso de formação: Elaboração e Gestão de Projetos/ FASE I, na cidade de Brasília, com a presença de lideranças amazônidas dos estados da Amazônia Legal Brasileira, e um encontro com representantes da ONU Mulheres, Cruz Vermelha, Universidade de Brasília e Advogada Feminista atuante na defesa dos direitos das mulheres.
Qualificação em Projetos fase II
Em fevereiro de 2024 é realizada a Fase II do curso de formação Elaboração e Gestão de Projetos, em Brasília com o apoio Universidade de Londres – UCL através projeto Gender Responsive Resilience and Intersectionality in Policy and Practice/GRRIPP. Buscando aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos das lideranças amazônidas, através de trocas e construção de saberes. Além do curso nessa fase, foram realizadas incidências e articulações políticas junto a Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Promoção da Igualdade Racial e Ministério das Mulheres. Nessa mesma ocasião visitamos a sede da Comunidade Européia e da ONU Mulheres.
AÇÕES E PARTICIPAÇÕES DO IMA/MAMA AO LONGO DA SUA TRAJETÓRIA
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente E Desenvolvimento ECO - 92
Nasce a primeira versão da Agenda 21 das Mulheres da Floresta, nos bons ventos do Planeta Fêmea, quando mulheres de todo o mundo destacaram seu papel fundamental na busca de um novo modelo de desenvolvimento.
Conferência Mundial das Nações Unidas de 2001 contra o Racismo, a Descriminação Racial, Xenofobia e a Intolerância, ocorreu nos dia 31 de agosto a 7 de setembro de 2001 em Durban, África do Sul
Conferência Mundial das Nações Unidas de 2002 sobre Meio Ambiente, em Joanesburgo, África do sul
As mulheres da floresta afirmaram sua identidade cultural, evidenciando sua trajetória de muitas lutas por visibilidade, valorização, dignidade e cidadania.
Projeto Emergencial da Pandemia
O IMA, entrega alimentos, kits de limpeza, higiene e saúde, com o apoio CESE, às mulheres de Rio Branco e às lideranças femininas do Acre com destaque para as lideranças mulheres indígenas de aldeias e em situação de contexto periférico urbano. Diante do cenário de crises que o Acre enfrenta, periodicamente, devido às várias endemias e pandemias, além das enchentes dos rios, aumento de desemprego e surto de dengue, realiza a campanha IMA SOLIDÁRIO de arrecadação de donativos. Em um primeiro momento, beneficiou 125 famílias.
Festival Boca de Mulher / Cada Semente uma Floresta
O Festival é reconhecido pela Sociedade do Acre como um evento consolidado no calendário cultural do Estado. É um espetáculo artístico, que dá voz a cantoras feministas, poetas, almas femininas que se entrelaçam na luta por um mundo com equidade, direitos e políticas públicas. O Festival, de caráter politico cultural tem o alcance de mais de 4300 visualizações simultâneas durante a transmissão. Parceiros: Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, Fundação de Cultura Elias Mansour, Governo do Estado do Acre e Governo Federal.
Campanha Levante Feminista Contra o Feminicídio
O Instituto Mulheres da Amazônia compõe a Operativa Nacional da Campanha Levante Feminista Contra o Feminicídio, a Operativa Regional e a Operativa Estadual do Acre.
X Fórum Social Pan-Amazônico / X FOSPA
O FOSPA é um importante espaço de articulação política internacional entre os povos e movimentos sociais para a incidência e a resistência política.
O IMA foi convidado a integrar o Comitê da Casa de Saberes dos Povos e Direitos, durante o X FOSPA realizou o Lançamento da Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia. “Prosas Feministas; Feminicídio na Amazônia” e a “Roda de Conversa sobre Gravidez na Adolescência” foram outros temas abordados pelo IMA.
Na programação oficial do FOSPA o IMA foi convidado a participar das seguintes mesas oficiais: “Direitos à autodeterminação dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato com a América Latina”, e da mesa Direito à “Espiritualidade Pan-Amazônica: Combate ao Fundamentalismo.”
A nossa participação de todo o X FOSPA se deu através das mesas que fomos convidadas como palestrantes, mediadoras, atividades autogestionadas, rezo indígenas, canto religiosos e danças circulares.
IMA participa da Sala de Situação da UNFPA/ Fundo de População das Nações Unidas
O Fundo de População das Nações Unidas/UNFPA/ONU, que trata de questões populacionais, dos direitos sexuais e reprodutivos e do combate à violência contra a mulher, realizou no período de 10 a 12 de Agosto em Salvador (BA), um encontro presencial com mulheres da Região Norte/Nordeste. O encontro teve como objetivo fortalecer a articulação das mulheres da Amazônia e do Nordeste brasileiro na perspectiva de qualificar a incidência política no enfrentamento a violência baseada em Gênero pelos grupos, coletivos e instituições junto aos governos locais.Nessa agenda participaram os Estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Tocantins, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Pará.
Fórum e Mostra de Cinema promovidos pelo Fundo das Populações das Nações Unidas
A presidenta do Instituto Mulheres da Amazônia/IMA, Concita Maia Manchineri participou no período de 08 a 10 de novembro em Brasília, do Fórum e Mostra de Cinema promovidos pelo Fundo de Populações das Nações Unidas – UNFPA/ONU.
A Mostra de Cinema: “Luz, Câmera MenstruAÇÃO” coloca a luz o debate da dignidade menstrual que atinge mais de 4 milhões de estudantes brasileiras, com quase 200 mil meninas tendo seus direitos fundamentais negados. Foram exibidos obras nacionais e estrangeiras e contou com o lançamento do curta-metragem “ONDAS DE PODER “produzido pela UNFPA/ONU em parceria com a Odum Filmes, dirigido pela cineasta brasileira Viviane Ferreira. O filme teve a participação especial da presidenta do IMA.
Seminário Internacional em Londres sobre Gênero, Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável
A convite do Projeto Global Resiliência Sensível ao Gênero e Interseccionalidade em Políticas Públicas e Práticas – GRRIPP/UCL em maio de 2023 o IMA/MAMA participou do Seminário Internacional em Londres sobre Gênero, Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável.
No evento compartilhamos experiências, saberes e realidades da Amazônia Legal Brasileira e do Brasil. O IMA participou de uma mesa aberta, onde compartilhamos a perspectiva com professores acadêmicos, intelectuais e membros da comunidade acadêmica londrina. Na oportunidade transmitimos ao mundo a realidade enfrentada pelas mulheres da Amazônia. Momento ímpar para ecoar e dar visibilidade ao protagonismo das mulheres amazônidas.
Rede de Proteção à Mulher do Tribunal de Justiça do Acre
O Instituto Mulheres da Amazônia/IMA integra a Rede de Proteção à Mulher do Tribunal de Justiça do Acre que é composta por instituições e a sociedade civil que atuam no enfrentamento e proteção às mulheres em situação de violência.
Acampamento Terra Livre (ATL) Retomando o Brasil: Demarcar terras e Aldear a Política
Os 305 povos indígenas existentes atualmente no Brasil querem ser protagonistas de seus planos de vida, da autonomia em seus territórios e também terem garantido o direito de participação na formulação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas que lhes dizem respeito. As demandas estão no documento final aprovado pelos participantes da edição 2022 do Acampamento Terra Livre (ATL). Maior mobilização indígena do país, o evento teve neste ano a maior edição em 18 anos de história. Foram cerca de oito mil indígenas de 200 povos, que se reuniram em Brasília entre os dias 4 e 14 de abril. Em todos os estados acontecem atividades e mobilizações no período, o IMA/MAMA se soma à mobilização nos estados da Amazônia Legal Brasileira.